Já está definido o tema do debate na próxima terça-feira.
“O
Artista” e “A Invenção
de Hugo Cabret” foram os dois maiores ganhadores do Oscar de 2012 . E ambos
podem servir como analogia para os desafios que a mídia mundial vive nestes
primórdios do século XXI.
O primeiro se passa na Hollywood de quase um século atrás,
quando a indústria cinematográfica descobre as possibilidades da inclusão do
som nos filmes. Um momento de ruptura que exigiu que profissionais da época,
como o astro George Valentin, se reinventassem para continuar desenvolvendo sua
arte.
No segundo, surge a incrível figura de George Mèliès,
um dos gênios do cinema, a quem Chaplin chamou de “o alquimista da luz” por
conta de suas revolucionárias técnicas que criaram filmes como “Viagem à
Lua”.
Em um momento em que a imprensa se vê confrontada por uma
onda de novidades informacionais e ainda repensa seu destino, os dois filmes
surgem como ótimos motivos para refletir. E é exatamente este tipo de reflexão
sobre a reinvenção de nossa “arte” e das demais que o Observatório da Imprensa
pretende fazer.
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